Sinto-te perto, como quando é Inverno e a chuva bate na minha janela, pedindo para entrar. Limpa e rápida, num dia triste e escuro. Quando te vejo, toco-te com os meus braços, braços de lã, inundados de borbulhas e coragem para fazê-lo. Beijo a tua face com delicadeza, como uma abelha a poisar numa rosa vermelha, aquelas que eu tenho no meu jardim. Necessito de ter calma e tenho que ser precisa. Digo-te um olá baixinho, com a voz rouca, para não ser demasiado e tu, tu és minha rosa e eu sou tua abelha.

5 comentários: